As operações de hedge têm como objetivo proteger empresas e investidores de oscilações de preços, custos etc. Existem diversas maneiras de “hedgear” uma operação.
Por exemplo, um produtor de soja que financia seu custeio em R$, mas exporta seu produto e, portanto, tem sua receita em dólar. Entre a obtenção do financiamento e a venda da produção (com consequente pagamento da dívida), pode haver uma janela de quase um ano, fazendo com que esse produtor esteja exposto à variação cambial durante esse tempo. Nesse caso há um descasamento de moedas, pois sua dívida está em R$ mas sua receita em paridade com USD.
Para evitar esse descasamento de moeda, o produtor pode fazer uma operação de hedge. Uma opção é vender sua safra antecipadamente à uma trading e fixar o câmbio, garantindo assim uma receita em R$. Dessa forma, não importará a variação do câmbio até o momento da colheita, pois esse produtor já terá recebido o valor correspondente à sua produção em moeda nacional.
As modalidades mais comuns são: 1) hedging em bolsa de futuros; 2) No mercado a termo, através de contratos no mercado físico (ou de balcão) ou hedging natural, alcançado na própria operação do agende onde se pode sincronizar ativos e passivos precificados pela mesma referência.